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GRIGO OTOKO

A 1.500ª cueca de Mike


A 1.500ª CUECA DE MIKE

Depois de muito tempo um conto novo para vocês. Estavam com saudades deles? Eu também. Desta vez trago uma deliciosa história sobre um ladrão de cuecas. Vocês já roubaram uma cueca? Eu já, mas acho que vocês não querem saber dessa história.
Então espero que vocês gostem deste trabalho tanto quanto eu gostei de escreve-lo. Caso tenha uma boa aceitação escreverei mais contos, o que acham?
Um abraço do Otoko e boas bronhas.

Marduk Hunk Otoko
Meu nome é Mike. Mesmo trabalhando na Panteão Gym não me pareço em nada com o perfil dos nossos clientes. Não sou muito alto e apesar dos meus músculos estou um pouco gordo e sempre com a barba por fazer, bem diferente dos deuses gregos que vejo todos os dias pelos andares da academia. Na maior parte do tempo eu costumo ser ignorado. Afinal, não passo de um mero faxineiro e ocasional “vigia” do banheiro masculino. 


Ninguém me nota quando estou passando pano e varrendo o andar das máquinas pesadas, limpando o banheiro ou fazendo qualquer outra atividade e não vejo muitas oportunidades para mim neste emprego, exceto uma, roubar cuecas.

Não é difícil encontrar uma cueca ou sunga abandonada. O melhor horário para a coleta é durante a última faxina da noite, quando sei que ninguém mais retornará. Os donos nunca dão falta delas ou talvez tenham vergonha de sair por aí perguntando sobre suas peças íntimas para os outros.

Por dia, acabo juntando de duas a cinco cuecas. Hoje, com menos de três meses de trabalho na Panteão Gym tenho mais de mil. Todas elas guardadinhas, cada uma dentro de um saco zip-lock.  Adoro todas elas, de todos os modelos, tamanhos, cores e tecidos. Também tenho algumas bermudas térmicas, sungões de MMA e até três jockstraps. Óbvio que quanto mais suada e usada melhor.

Amo sentir o cheiro de macho que fica impregnado nas fibras. Fico tentando deduzir o tamanho do cacete ou como era a bunda que aquela cueca cobriu. Não é raro que muitas tenham cheiro de mijo e porra juntos, o que me ajuda a imaginar o gosto do pau que esteve ali. As vezes passo meu caralho na parte de trás enquanto deliro que estou me esfregando no rabo anônimo do dono da cueca. Isso já faz do meu trabalho o melhor emprego do mundo.

...

Aquele sábado estava chato, não havia achado nada abandonado. O que é muito raro. Mas ainda tinha esperanças para a hora da colheita, quando poderia fazer uma limpeza mais minuciosa nos armários e provavelmente encontrar um material de alta qualidade.

E foi lá que encontrei minha milionésima quingentésima cueca, descartada bem embaixo dos armários. Quando a peguei reparei que era um item raro e muito valioso para minha coleção, não pelo número, mas pelo estado.

A cueca slip branca com elástico largo preto estava completamente imunda. Devia ter sido usada por quase um mês, se não mais. A parte da frente já tinha segurado tantas ejaculações que possuía uma crosta amarela, grossa e sebosa que deixava o tecido duro. O suor havia marcado direitinho o formato da bunda e do rego e as manchas de mijo anunciavam que o dono deveria ter um pau enorme que era arrumado sempre para a direita. De brinde ela estava cheia de pentelhos longos e grossos grudados, exalando testosterona.

Não perdi tempo, levei ao meu nariz para sentir cada um dos odores. Fui passando no meu rosto e imaginado o tamanho do membro que aquele tecido havia segurado. Certamente ele havia aguentado muito tempo e acumulado mais fluídos que o normal. Lambi a parte de fora enquanto sonhava estar de joelhos na frente de um homem escultural prestes a pagá-lo um boquete. Aquilo era um entorpecente para mim, e já estava me fazendo delirar com a ideia de lamber um cu bem quentinho também.



Mas, de repente ouço um telefone tocando dentro do armário e logo em seguida a porta dupla abrindo. Não pude fazer nada se não esconder meu tesouro dentro do uniforme verde musgo e abrir o armário enquanto o dono do aparelho entrava no banheiro com outro telefone na mão.

Em um salto eu me levantei e virei para entregar o aparelho entre minhas duas mãos tremulas. Demorou uma eternidade em cinco segundos para eu olhar para frente. Um rapaz de corpo escultural, olhos verdes, com uma barba cheia, cabelo comprido e um pouco peludo puxou o celular da minha mão como se ele estivesse enterrado na merda. Ele me olhava com total desprezo enquanto dizia “Toma jeito, seu porco pervertido”.

Quando ele bateu a porta pude descongelar e olhar para baixo. Metade da cueca ainda estava para fora da minha camisa e minha calça não conteve a minha gozada, deixando uma boa quantidade de gosma branca atravessar o tecido.

...

As semanas seguintes passaram se arrastando em um pântano de suspeitas e tenções. Toda vez que via um grupo de homens reunidos não me furtava de pensar que eles poderiam estar cochichando sobre mim. Será que o atleta que me pegou no vestiário já havia espalhado a descoberta para todos pelos aplicativos de bate-papo? Quantos detalhes do meu flagrante estavam por ai?

Nos finais de expediente haviam menos cuecas que o normal. Mesmo tendo poucas resistia às minhas crises de abstinência e não as pegava. Deixava-as no mesmo lugar e se estivessem razoavelmente limpas colocava-as na caixa de achados e perdidos sabendo que ninguém mais as buscaria. Mesmo assim, sempre que tocava nas peças intimas sentia como se elas fossem uma armadilha prontas para abusar da minha adicção. Já não tinha mais a única coisa que me dava prazer no trabalho.

Na noite de uma terça-feira nublada enquanto passava pano peguei uma ficha de treino esquecida no chão, dei uma olhada desleixada no nome e continuei meu serviço. Quando cheguei no outro lado do salão das máquinas pesadas vi o bombado que me desmascarou pegando a mesma ficha, dando uma olhada e voltando para o treino acompanhado de uns amigos. Então tentei rapidamente associar o nome à pessoa. Era Leonardo, mas o sobrenome desapareceu da minha memória, porém tinha certeza de que era o filho do dono da Panteão Gym.

O fato de ainda preservar meu emprego era sinal de que ele não havia contado nada ao pai. Porém não sabia se o estilo de vingança dele era outro. Qualquer que fosse eu não sabia o que me aguardava e a forma como ele ria em sua roda de amigos me soava como uma iminente ameaça. Ou será que ele também estava com vergonha de falar sobre aquilo.

Outro mês se passou e a quantidade de cuecas perdidas foi aumentando. Mas continuava sem adicionar novos itens a minha coleção. Pelo menos, agora eu sabia quem era o rapaz que me pegou com a cueca mais suja da minha vida. Mesmo assim ainda tinha medo que ele me denunciasse caso viesse a roubar outras peças.

Durante os dias que o observei de longe só reparava o quanto éramos distantes. Ele era muito musculoso e fazia questão de se comparar com os amigos, também era extremamente social, falava e ria de tudo e nunca parecia preocupado. Porém, ele tinha o hábito de coçar o saco por um longo tempo e cheirar. De forma curiosa os amigos dele repetiam este ritual e vez por outra faziam brincadeiras que envolviam encostar a bunda no pau um dos outros, principalmente nos horários mais discretos.

Eu adoraria ver até que ponto eles iriam se não me percebessem. Será que eles ao menos batiam punheta um para o outro? Ao mesmo tempo tinha medo de me excitar demais e ser pego ejaculando como foi no dia do meu milionésimo quingentésimo roubo.

Em um sábado eles estavam particularmente safados e ficaram horas além do horário de fechamento da academia. Preferi limpar o salão das esteiras para não chamar a atenção. Não percebi quando o grupo foi embora me deixando mais confortável para limpar o vestiário masculino.

No banco que fica entre os armários e as duchas tinha umas oito cuecas abandonadas e uma fichinha de treino onde estava escrito com caneta hidro cor azul, “Não ignora mais nossos presentes, porcão pervertido! ”. A tenção e a excitação me atingiram como um tiro de escopeta.


Limpei todo o vestiário minunciosamente, mas sendo ameaçado pelo presente que me aguardava. Procurei todos os sinais de câmeras ou armadilhas que eles podiam ter preparado. Tinha muitas dúvidas quanto ao que deveria fazer naquela situação. Mas meu instinto só me dizia que aquilo era mais um convite do que uma ameaça, se não fosse, não teriam as cuecas fedidas me assombrando e atraindo com uma sedução mortal.

Terminei e fui buscar meu prêmio.

Peguei de cara uma boxer branca e uma jockstrap azul, eram as mais imundas que estavam ali. Coloquei as duas na boca sentindo o gosto do sêmen e do mijo nelas. Sentia o pau dos dois caras, que pela deformação do tecido deveriam ser, ambos, imensos, afundando na minha garganta, brigando para conquistar espaço. Coloquei uma boxer preta na cara para sentir o poderoso cheiro enquanto me masturbava com uma slip da mesma cor.

Tentei vestir um sungão que ficou super apertado enquanto esfregava as outras no meu corpo a fim de ficar impregnado com o odor daqueles deuses gregos. Cada cueca era um pau que se esfregava em mim e brigava para possuir meu corpo. Cheguei a colocar todas na boca, uma de cada vez, e me masturbar com as que mais gostei.

Depois de gozar pela quarta vez cai de cansaço. Era muito tesão para o meu corpo e muitos brindes para levar para casa. Adormeci por uns quinze minutos para acordar assustado. Limpei a minha bagunça e fui embora, passando antes em uma loja de conveniências 24 horas para comprar mais sacos zip-lock.

Chegando no meu apartamento percebo que tem várias mensagens de vídeo no meu celular, juntamente com uma de texto que dizia. “Gostou do presente? Sabe que vai ter que retribuir?” Os vídeos mostravam o dono de cada cueca individualmente, batendo uma punheta, guardando ou tirando o membro, todos os arquivos mostravam como as peças intimas tinham ficado no estado em que as encontrei.

Amanhã, chega mais cedo, vamos malhar” dizia a última mensagem que recebi.


...

No dia seguinte cheguei duas horas mais cedo para o trabalho. Estava usando uma camiseta de algodão branca e um short de nylon preto que só depois fui notar ser mais indiscreto do que imaginei.

Esperei uns dez minutos até o Leonardo aparecer vestido nas roupas esportivas das melhores marcas do mercado, algo que era quase um uniforme na Panteão. Era uma calça de moletom branca e uma camisa regata daquelas com a alça tão fina que mal cobre os mamilos, o conjunto era acompanhando de tênis e boné pretos. Mais uma vez me sentia deslocado na presença dele, principalmente quando ele foi me apresentando os amigos que chegavam enquanto eu corria na esteira.

Tinha o Thiago, o Edi, o Chorão, o Ednei e tantos outros nomes que me foram falados em tão pouco tempo que não consegui lembrar naquele dia. Por conta dos vídeos acabei associando alguns a cada uma das oito cuecas da noite anterior. Porém, estas memórias me ameaçavam de uma constrangedora ereção.

Depois do aquecimento, cada um ao seu tempo, seguiu seu treinamento. Eu fiquei com o Leonardo e os quatro que me lembrei dos nomes em uma rodinha que estava indo para os crossovers. Eles eram animados e falavam alto para superar a música da academia, mas eu ficava calado, tinha até vergonha de murmurar minhas opiniões.

Notei que eles não tinham vergonha de falar sobre qualquer assunto, comentavam e opinavam sobre sexo sem nenhum pudor, principalmente sobre as próprias experiências, fossem elas com homens ou mulheres. Além de ficar constrangido tentava segurar meu pau que ameaçava sempre escapar da minha cueca apertada para dar um “olá” para os rapazes. A melhor alternativa era me concentrar nos exercícios.

Estava fazendo um movimento que consistia em pegar dois cabos presos no alto de uma estrutura metálica e leva-los para frente do peito, assim puxando os conjuntos de peso de cada lado. Fiz as quatro primeiras repetições com facilidade quando notei que eles começavam a coçar as bolas, da quinta a oitava o peso parecia muito maior e eles gargalhavam.

Estava perto da décima repetição quando um tapa voou na minha bunda com um estalo. Além de bater forte nas minhas nádegas, senti um dedo grosso e cumprido indo certeiro para o meu anus enquanto a palma da mão amassava minha nádega direita empurrando meu corpo para frente. 

Além do baque metálico dos pesos despencando uns contra os outros, ouvi bem no fundo nos meus tímpanos a voz de um dos amigos dizendo “ARRUMA ESSA COLUNA!”

Larguei os cabos que voltaram como cobras em um bote para suas posições iniciais. Só conseguia olhar para baixo, vendo meu pau endurecido melando o short. Fiquei paralisado de vergonha e nem reagi quando a mão do Chorão pegou no meu pinto duro enquanto todos gargalhavam.

“Ih gente é tão pequeno quanto o do Texano, mas acho que ele ainda perde porque esse daqui e grosso como uma lata de coca-cola. E tô falando da antiga, de 350!” Todos começaram a rir e tirar sarro do tal Texano. Isso quebrou meu gelo, me fez levantar a cabeça, rir com eles e continuar o treino até o fim enquanto tentava me enturmar.



Quando terminei o treino fui para o chuveiro, coloquei meu uniforme e voltei para a rotina, mais cansado que o normal, mas mais disposto do que nunca.

A semana seguiu e os treinos já faziam parte do meu cotidiano. Eu passei a conhecer quase toda a galera que acompanhava o Leonardo ao ponto de ir decorando o nome de alguns como o David, o Gutão, o Bebeto, algumas garotas, e claro, o Texano que ficou olhando direto para mim como se quisesse verificar se os boatos que provavelmente rolaram sobre mim eram verdadeiros.

O sábado chegou rápido e a noite de véspera da folga também. Estava começando a limpar o vestiário enquanto o Edu discutia com alguém pelo celular. Fui terminando o que tinha para limpar e acabei até achando duas peças intimas abandonadas, mas tinha vergonha de juntá-las na frente de outra pessoa. A ideia de estar fazendo algo escondido era o tempero agridoce da arte de roubar cuecas.

Quando terminei o Edu ainda estava no celular, mas não falava nada há algum tempo. Isso me preocupou e tentei fazer algum vínculo com ele. Só me aproximei e perguntei de forma gentil “Tem alguma coisa te incomodando, não é? Se quiser falar eu não conto para ninguém”.

Ele me olhou com os olhos vermelhos e com uma feição que fez aqueles dois metros de homem negro parecerem vulneráveis. “Porra, Mike, a Claudia pede um tempo, mas fica postando várias fotos com o mesmo amiguinho da faculdade e agora vem jurando que não tem nada entre eles e que ela ainda tá pensado. Ela deve achar que eu sou muito otário.”

Eu só olhei para ele pensando na melhor resposta para acalmá-lo. Precisava fechar a academia, mas, sobretudo, estava preocupado com o Edu. Infelizmente, nunca fui bom em falar discretamente sobre sentimento com os outros. Fui apenas capaz de perguntar “E você terminou com ela? Se não, acho que deveria. Seria até melhor esquecê-la.”

Então ele se virou agressivamente para mim. Agora sim ele parecia ter mais que os seus dois metros habituais e me cobria com a própria sombra enquanto me afundava contra o chão com suas mãos. “Você tá certo Maikão! Ela que é a puta na história. Já que ela é uma galinha que fique com o frango.”

Dizendo isso, em um único movimento, ele arreou o short cinza e a boxer jutos. O pau dele era imenso, mole passava da metade das coxas que por si só já eram bem longas. Ele tirou a cueca entre os pés e jogou com um movimento preciso nas minhas mãos, com outro puxão ele se vestia novamente.

“Fica com ela para você, foi a vaca da Cláudia que me deu, por isso não me mostre isso nunca mais. Acho que tá do jeito que você gosta, então divirta-se.“

Fiquei inerte enquanto ele saia pelas portas. Provavelmente, muito melhor do que esteve a noite toda. Porém, só me dei conta do que tinha acontecido quando a porta dupla do vestiário parou seu movimento de pendulo frenético se fechando suavemente.

Depois de tantas cuecas roubadas, esta foi a primeira que recebi de presente.

...

Havia um mês que tinha começado a malhar e já sentia a diferença no meu corpo. Nada incrível e surpreendente, mas o suficiente para eu começar a gostar mais de mim mesmo. Também comecei a ficar ainda mais intimo da galera que pegava pesado, mesmo quando o Leonardo não estava por perto eu tinha muitas pessoas para conversar, principalmente o Edu que era quem mais puxava papo comigo.

Depois de uma quinta-feira ensolarada todos falavam de uma festa que ocorreria no sábado. Parecia ser um evento muito restrito e desejado. Só ouvia os caras conversando por entre as máquinas coisas como: “Vai voltar a ter festa? Eu quero ir”, “Nem pensei que fosse voltar a ter, agora vou ter que desmarcar tudo, mas eu vou.” e também “São quantos que foram convidados?”

Até onde entendi seria um evento realizado próximo a academia bem tarde da noite e que iria até altas horas. A entrada seria de graça, mas teria de ter o nome em uma lista. Fora estas informações não consegui saber de mais nada, simplesmente por que não me interessava.

Na verdade, só me empolguei com este acontecimento porque todos sempre acabavam falando, mas eu odeio festas. Não suporto o barulho, não sei dançar, não costumo beber e abomino a ideia de me drogar. Também não é o tipo de situação que pessoas como eu se envolvem. Mesmo assim, a animação da galera era contagiante.

Nos dias que se seguiram fui percebendo que eu fazia parte da turma dos marombas apenas na academia. Toda vez que o assunto da tal festa chegava a mim eles desconversavam, como se fosse algo que não era do meu interesse ou que não pudesse ouvir. Isso deveria ser uma situação corriqueira para mim, mas me frustrava. Era como se eu tivesse chegado ao paraíso, mas as portas estivessem fechadas para mim.

Logo o sábado chegou. Muitos faltaram e eu malhei quase o tempo todo sozinho. O dia foi monótono, apenas as mesmas atividades de sempre. Enquanto limpava a área da recepção percebi o quanto gostava daquela galera. Não por serem todos sexys, mas pelo ânimo e jovialidade de cada um, isso fazia eu me sentir livre.

Terminando o que faltava fui limpar o vestiário masculino, minha parte favorita. Não deveriam ter tantas cuecas, já que poucos vieram, mas com certeza encontraria algumas lá me esperando. Se tivessem umas duas boxers minha noite já estaria salva.

Mas entrando no banheiro encontrei uma bagunça da qual não esperava. No meio do vapor criado pelos chuveiros eu já ouvia o som de vários machos gemendo. A área dos armários estava um caos de roupas abandonadas as pressas. Nem pude reagir ao cenário, já fui arrastado por um rapaz ainda incógnito para os boxes enquanto ele dizia apressado. “Só estávamos esperando por você para começar”.

Me senti arrebatada por um furacão, antes que pudesse tentar me mover já estava cercado em um turbilhão de machos nus, de pau duro que ficavam se tocando. Eu escorregava no chão molhado e tudo que eu segurava para tentar não cair me dava tesão. Os outros homenzarrões de pé pareciam animados com a minha presença e balançavam os pintos para serem notados.



Consegui parar de joelhos perto de uma das paredes. Na minha frente estava o Dalto, um rapaz latino e magro, mas com corpo bem definido e cheio de tatuagens. Ele já foi pegando minha cabeça pelas orelhas e colocando-a perto do seu pau grande e inclinado para a esquerda. “vamos, vem mamar!”.

O cheiro de macho era intenso e potencializado pelo aroma de eucalipto e pelo vapor que nos envolvia. Me sentia completamente hipnotizado pelos paus duros e pulsantes e nem resisti em chupar o primeiro pau da minha vida. Ele entrava ligeiro, ignorando minha úvula e amídalas, indo o mais fundo que conseguia e saindo de uma só vez. Eu engasgava e produzia uma saliva grossa e pegajosa para tentar lubrificá-lo.

Dois outros paus duros disputavam a entrada da minha boca esfregando-se na minha cara e melando-a com pré-gozo. Ao menor vacilo de Dalto, um outro homem me forçaria a chupa-lo. Em volta de mim mais homens batiam punheta enquanto eu masturbava um deles e acariciava o saco de outro sem parar de mamar um novo pau negro e pentelhudo. Jason, o ruivo, foi o primeiro a gozar dentro da minha boca, mas só engoli um jato, pois os quatro outros foram na minha cara enquanto o pau grosso do Maguila ocupava o lugar.

Escorreguei nos meus próprios joelhos de barriga no chão, fui virado de costas e ia chupar a pica cumprida e fina de outro macho que se deitava na minha cara quando ouvi o Leonardo gritando e ecoando suas ordens pelo banheirão.



“Vocês acham que isso aqui é um bacanal? Tem regras, sabem? E uma delas é que o menor pau é o primeiro passivo da noite e ele tem que dar para o anfitrião.”

Em um movimento coordenado todos colocaram o Texano em destaque. Ele era um homem jovem, gordo e musculoso, tão branco que ficava vermelho facilmente, ele era loiro com uma calvície que já se manifestava. Mas o apelido com certeza vinha de uma tatuagem de revólver muito bem feita que ficava sobre a pélvis. O  cano da arma apontava para o pau pequeno e sem pentelhos que deveria ter uns onze centímetros, uma enorme cabeça vermelha circuncidada e uma única veia pulsante.  

Ele reclamava muito enquanto era empurrado para sentar no meu membro enrijecido. “Porra, de novo? Caralho, isso não vai caber porra. Olha o tamanho daquilo.” Mas os protestos foram em vão. Os próprios amigos o pegaram pelas coxas e forçaram a penetração enquanto ele chorava e gritava como um bezerro.

Depois que a cabeça do meu pau entrou com dificuldade demorou mais ainda para meter o resto. Todos faziam uma torcida que se animava a cada novo centímetro que entrava, exceto o Texano que protestava. Quando a bunda branca dele tocou meus ovos todos comemoraram repetindo em coro “CA-VAL-GA! CA-VAL-GA! CA-VAL-GA!”.

Ele, respondendo à turma, iniciava os movimentos timidamente. Eu sentia uma das melhores sensações da minha vida, meu pau sendo envolvido pelas pregas acetinadas do rabo de outro homem que abraçavam meu pau e sugavam-no famintas para dentro. A turma se jogava em cima de nós, forçando os boquetes. O Texano tinha um peitoral tão grande que um dos caras fazia espanhola nele, e apesar de reclamar ele parecia adorar.

Uma corrente elétrica passava constante e crescente pelo meu corpo. Comecei a socar no rabinho rosa e ouvia o pau dele batendo na barriga enquanto ele choramingava para que eu parasse, mas eu simplesmente não conseguia. Com pouco esforço encontrei a próstata dele e não parei de massagear-la com a ponta da cabeça do meu pau até que nós dois gozássemos juntos.

O pau do gordo esporrava para todos os lados enquanto ele chorava em protesto ao mesmo tempo que recebia meus doze jatos lentos e fartos dentro dele. Mas não tive descanso. Assim que gozei, o Edu, o maior pau do bando, enfiou sua jeba dentro do Texano junto comigo, que não tinha saído de lá ainda. Ele usava apenas a minha porra de lubrificante.

Os movimentos dele reendureceram meu trabuco. Fui socando alternadamente com o macho negro, quase que disputando aquele território. Ao mesmo tempo, nós três não parávamos de chupar paus e beber porra como alcoólatras no ano novo.

Quando Edu gozou ele chamou a minha ejaculação junto com a do Texano. Era tanta porra que quase juramos que ele estava mijando dentro do cara. Depois de inundar o branquelo, ele ficou um minuto dento e retirou o pau mole arrancando o meu junto com nossas porras e um filete de sangue.

Desmaiei de cansaço. Mas a festa continuou.


...

Não sei quanto tempo passei desacordado, mas assim que abri os olhos o banheiro estava muito mais molhado, com mais vapor e o bacanal continuava. Eu fui colocado em baixo dos mictórios, para não atrapalhar a foda dos outros. Ainda estava melado com as últimas esporradas.
Tentei me levantar, mas outro homem deitou sobre mim esfregando-se nas minhas costas e separando minhas nádegas com seu pau. Ele segurava meus braços com força e prendia minhas pernas com suas próteses. Mas o que me paralisava era sua voz sedutora e firme em meu ouvido. “Sei que você quer meu pau desde que pegou minha cueca. Calminha, cara, sei foder um cu como ninguém. Você vai ver.”

Era o Leonardo. Isso endureceu meu pau e ele sabia disso. Ele se esfregava e gemia fundo no meu ouvido, pressionava meu corpo e me apertava com força. Vez por outra forçava a cabeça do pau na entrada do meu rabo, mas sem me penetrar. Eu fiquei imóvel, ele era muito gostoso, mais do que os caras para os quais eu batia punheta nos vídeos da internet.  

Não aguentei. “Me fode, porra!”

Atendendo ao meu pedido, ele afastou minhas pernas com seus joelhos falsos e escorregou seu membro para dentro de mim. Eu já estava relaxado, mas mesmo assim doeu um pouco quando entrou aquela longa cabeça em forma de flecha. Ele ficou parado por alguns minutos até sentir meu esfincter esmagando o membro dele para pedir mais. Aos poucos ele foi enfiando toda sua jeba nas minhas entranhas, com paciência e maestria.

Assim que colocou todo o membro em mim ele começou um movimento de vai e vem mais intenso. Ele batia seu abdome e suas bolas contra minha bunda fazendo um som molhado e vigoroso. Ele gemia alto e arrancava alguns de mim  na mesma frequência e altura.


O mictório acima de nós começou a transbordar e uma água com o mijo de vários homens foi me banhando como uma cachoeira amarela de cheiro intenso. Aquilo deixava meu pau ainda mais duro e os movimentos de penetração do meu macho mais vigorosos.

Com força ele me colocou de quatro encaixou-se em mim e continuou me fodendo enquanto tirava as cuecas do “altar” e jogava-as sobre mim. A última, ele colocou na minha boca e usou como se fossem rédeas enquanto socava fundo no meu estomago.



Logo, viramos o centro das atenções. Vários grupos estavam transando a nossa volta, alguns se masturbavam enquanto nos olhavam e outros apenas admiravam. O espaço da área dos mictórios era minúsculo, mas tinha juntado todos os machos da festa que imprensavam-se e esfregavam-se como uma única massa de orgia.

Alguns jatos anônimos de porra e de mijo começaram a me atingir aleatoriamente. Simultaneamente as veias e a uretra do pau de Leonardo pulsavam ansiosas dentro de mim. Mas foi só quando meu pau começou a gozar sozinho, pressionando as paredes internas do meu cu que senti as golfadas de porra me inundando. Uma cacofonia de gemidos tomou conta do pequeno espaço enquanto mais jatos voavam por todos os lados, alguns me atingindo direto no rosto e outros não.        

Desmaiei novamente.


Quando acordei o bacanal havia acabado. Faltavam duas horas para começar o amanhecer e o banheiro estava completamente encharcado de água com sêmen e urina. Haviam várias cuecas imundas pelo chão e muito trabalho para fazer em pouco tempo. Mesmo que a Panteão Gym não abrisse aos domingos.

Eu me senti satisfeito.


Nunca namorei o Leonardo, mas depois do primeiro bacanal nos tornamos ótimos amigos. Hoje, acredito que não há nada que fortaleça mais a amizade entre dois homens que uma ligação de sêmen. Por conta destas ligações que comecei a namorar com o Edu. Mesmo assim continuamos participando das “festas privadas”.

Depois de um tempo me formei em Educação Física e deixei de ser faxineiro na Panteão para ser treinador. Por conta disso encerrei minha coleção de cuecas usadas. Desde a minha primeira até a última juntei 5.809 cuecas, mas a mais importante da coleção, com certeza é a milionésima quingentésima peça.  

-FIM-

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