Uma Tarde Incomum no Trabalho

Assim como o prometido por mim, aqui está o primeiro, de muitos eu espero, Conto do BdeBara, espero que gostem.

                    Era uma tarde comum no meu escritório, estava abafado lá fora e do lado de dentro um pouco mais, eu estava esperando Raphael, um cliente antigo, que tinha me ligado e marcado horário. O ar condicionado não estava funcionando bem naquele dia e meu paletó estava na cadeira, a gravata meio frouxa, as mangas da camisa levantadas, mas isso não me impediu de sorrir quando a secretária avisou que Raphael tinha chegado, eu pedi que ele entrasse e esperei.

                    Desculpe-me a falta de educação curioso leitor, eu esqueci de me apresentar, meu nome é André e na época deste caso eu era apenas um jovem advogado de 27 anos, mas não convêm falar sobre mim agora, deixarei que vocês me descubram enquanto lhes conto este relato.

                    Quando Raphael adentrou o escritório, eu o recebi e o cumprimentei com um sorriso e  voltei a sentar na minha cadeira, atrás da mesa,  quando senti uma mão na minha perna e uma gota de suor escorreu  pela minha testa.

                    – E então Raphael o que o traz aqui?? - o zíper da minha calça abriu e eu pude entrever aquele sorriso malicioso debaixo da mesa.

                    – Doutor, estou com um problema com a minha mulher... Acho que vou pedir o divórcio... Não dá mais.

                    – Mas por que? - enquanto olhava para Raphael, abriram o botão da minha calça e eu tive que encostar a barriga na mesa, me apoiei sobre os cotovelos para disfarçar e impedir que meu membro aparecesse.

                    – Vocês brigaram de novo? -  eu não pude conter o meu pau, que saltou pra fora da calça, de repente senti aquela língua quente passando por ele, se enroscando e envolvendo-o, não pude deixar de sorrir quando a sensação percorreu meu membro e todo o meu corpo. 

                    – Qual foi o motivo desta vez ?? Ela fez um escândalo por causa do trabalho de novo?? -  o céu estava bem ali, debaixo da minha mesa e ao mesmo tempo tão distante, meu nervosismo e minha impaciência começaram a chegar no limite e meus dedos começaram a tamborilar na mesa involuntariamente enquanto as gotas de suor brotavam da minha testa.

                    – Quem dera Doutor, quem dera, o que aconteceu foi que...

                    Enquanto Raphael falava meu pensamento estava longe, o que começou com uma brincadeira estava realmente sendo levada a sério, minhas bolas estavam a mercê daquele maldito e eu estava amando o que ele estava fazendo. O irônico é que o único pensamento que me vinha a cabeça era  “sorria André sorria e concorde, seu ganha pão não pode percebe que estão brincando com as suas bolas”.

                    – Ela estava falando em comprar uma nova casa, logo quando gastamos uma fortuna para reformar a atual e deixar do jeito que ela queria. - Enquanto Raphael desabafava seus infortúnios, meu pé começou a bater freneticamente, eu tento parar mas não consigo de tão bom, a impressão que eu tinha era de que a qualquer momento a compostura iria embora e eu faria o que não devia (ou deveria?).

                    – E ainda queria se livrar dos cachorros, dá pra acreditar nisso?

                    Tudo parecia tão surreal eu via a boca do meu cliente se mexendo, mas não entendia o que ele falava, parecia que as palavras eram sussurros no meu ouvido, por vezes pareciam gritos longínquos. O que me trouxe a realidade foi o prazer súbito de ter o pau totalmente engolido, me obrigando a deixar escapar um suspiro, não pude conter estava tão gostoso, que ódio não poder agarrar seus cabelos e manejar a sua cabeça subindo e descendo, movimentando aquela boca e língua por toda a extensão do meu pau.

                    – Doutor?

                    – ACHO ISSO UM ABSURDO, mas divórcio é algo - meu pau  latejava e  babava,  minha mente tentava desesperadamente retomar a conversa enquanto meu pau batia naquela garganta e pulsava, falando mais alto que tudo.

                    Creio que vocês devem estar se perguntando, queridos leitores, "Quem estava embaixo da mesa?" e bem, vou esclarecer esse mistério agora. Naquela manhã mais cedo eu e meu sócio que se chama Alexandre mas é chamado de Alex por todos,  estávamos discutindo uma tese sobre um caso emblemático até que chegamos a um embate. Alex, como sempre, teve um posicionamento nada ortodoxo, no qual ele iria ficar embaixo da mesa a me provocar, só provocar, enquanto eu atenderia o próximo cliente, o que aquilo tinha a ver com nosso embate  profissional? Nada, Alex era espontâneo e pervertido, ponto.

                    Raphael olhou para mim e perguntou:

                    – Doutor tem certeza que o sr. Está bem? O Sr. Está mais agitado do que o normal e parece estar passando mal, todo suado, meio perdido, o Sr. Prefere que eu volte uma outra hora??? - Alex tinha começado a me chupar e masturbar a si mesmo. A visão daquilo me atiçou mais do que eu gostaria de admitir, mas meu pau não conseguia mentir, ele brincava com a língua ao redor do meu membro e roçava o polegar no próprio pau, apertando-o e fazendo aquela baba salgada cair no chão, não consegui evitar de passar a língua nos lábios de desejo, tão precioso liquido derramado e eu ali.

                    – Sim, sim, eu estava com uma dor no estomago, mas o remédio começou a fazer efeito, a dor está passando. Gastrite, sabe como é que é. - meu sorriso nervoso só fazia com que Alex se empenhasse mais em me fazer perder o controle e o modo como ele continuava a  enrolar a língua no meu pau, me fazendo delirar, passando a língua ao redor da cabeça, envolvendo-a toda, eu estava quase perdendo o controle, mas quando vi o sorriso safado dele por debaixo da mesa,  eu sorri de volta, me aprumei na cadeira, tentei agir normalmente, mas a camisa já estava colando de suor e meus dedos pareciam a bateria do Metallica.

                    – Voltando ao seu problema Raphael, se um divórcio for realmente o que deseja, você tem que ter consciência que ela vai ficar com metade do que é seu ... - enquanto eu continuava a explicar os efeitos do divórcio para Raphael, Alex puxou a minha calça e abriu minhas pernas, aquilo me fez arregalar os olhos e cerrar os punhos, a brincadeira tinha limites e ele tinha acabado de cruzá-lo. Uma coisa é um zíper aberto, outra é ficar nu enquanto se faz um atendimento, mas como, por todos os diabos no inferno, como eu iria pará-lo sem me revelar?

                    – A melhor saída seria um acordo, por que se for entrar com uma ação, vai dar muito trabalho e vai demorar muito - Enquanto meu pau latejava, eu perdia o controle pouco a pouco, Alex começou a lamber minhas coxas e a mordê-las até chegar no meu cu, até os pelos  da minha perna se arrepiaram, o que ele fazia era como provar do paraíso, aquela língua molhada e quente fazendo círculos e círculos, enquanto meu pau era bombado por aquelas mãos fortes. Puta que pariu, Alex, pare... ou melhor, não.

                    – Além de se tornar custoso, pois uma ação é cara Sr. Raphael e ainda assim há o risco de ter que pagar uma pensão para ela - nesse momento todo o controle que eu tinha se foi, meu punho cerrou-se e  bati na mesa,  um gemido me escapou  e a única coisa que pude fazer foi olhar para o cliente com a melhor cara de paisagem que poderia fazer naquela situação e pedir desculpas.

Do jeito que ele estava me atiçando, meu desejo era possui-lo ali mesmo, na frente do cliente, foda-se o que ele iria achar, mas ainda bem que não fiz isso, senão estaria preso. As vezes ainda dou risada dessa situação.

                    – Mas isso só será necessário se ela não quiser um acordo.

                    – Doutor, tem certeza de que o senhor está bem??

                    – É por que é revoltante Raphael - eu falo isso e olho para Alex, ele me responde com um sorriso safado e mete um dedo no meu cu, eu levanto os olhos e o pensamento que eu tinha começa a me escapar.

                    – As mulheres ... sempre ...fazem isso - meu punho bate na mesa de novo e um novo gemido escapa dos meus lábios.

                    – Tem até algumas  que vivem disso, lucrando com pensões se aproveitando de homens como o senhor, elas lhe seduzem, provocam - meu punhos se cerram, meus dentes se crispam, eu baixo o rosto para esconder minha cara de prazer e o meu sorriso.

                    – Tente conversar com ela Raphael para tentar um acordo - levantei o rosto novamente, brilhando de tanto suor e ofegando.

                    – Esse é o conselho que lhe dou, mas você tem o meu telefone pode me ligar se precisar.

                    – Então está certo Dr. Eu vou indo. Até mais.

                    – Até.

                    Eu estendo a mão tremula para ele e me despeço e quando a porta fecha, e eu penso que finalmente posso relaxar para aproveitar e gozar. Enquanto relaxo na cadeira eu admiro aquele rosto afilado, com olhos travessos, eu me deliciava  enquanto Alex bebia meu suor e me chupava, mas Raphael voltou e eu em meu misto de raiva e surpresa, crispo os dentes e olho aflito pra ele, retomo minha posição encostado na mesa e sorrio.

                    – Poxa Sr. Raphael, o Sr. Me deu um susto - e eu ouço uma risada baixa debaixo da mesa.

                    – O que foi? O Sr. Já quer  dar entrada na papelada? - olho para debaixo da mesa e vejo Alex rindo , aquele sorriso tímido, mas eu sabia o que se escondia por traz dele, pura malicia e como seria bom aproveitá-la, cada pedaço, morder aquele corpo moreno e fazer com que aquele sorriso se transformasse num suspiro de prazer.

                    – É que eu queria saber se o senhor não poderia conversar com ela, tentar remediar, afinal nós nos gostamos, apenas não estamos numa fase boa.

                    – CLARO - meu grito de prazer foi genuíno, quando Alex começou a meter dois dedos e eu não suportava mais de tesão, ele lambia minhas bolas, enquanto os enfiava tão fundo que eu sentia o meu coração apertado no peito e o pau pulsando - que sim, seria um prazer, mas o senhor precisa ir agora, eu tenho uma reu...nião com o Dr. Alexandre , meu sócio, sobre... alguns assuntos pendentes... - minha mente estava nublando já, eu não conseguia mais formular palavras, só uma coisa vinha a minha mente, Alex e a vontade de possuí-lo ali mesmo.

                    – Então por favor... Até mais - lhe indiquei o caminho da porta com a mão muito tremula  e ele me dirigiu um olhar desconfiado, quando por fim fechou a porta eu relaxei  e desabei na cadeira.

                    Ele coloca a cabeça entre as minhas pernas e olha pra mim com aquele olhar travesso.

                    Quando caio em mim eu começo a rir, nunca, nunca consegui lhe negar um sorriso, foi aí que eu percebi que eu o tinha mimado. Bem, o estrago já estava feito só restava terminar de fazê-lo.

                    Então pessoal, é isso. Próximo mês teremos mais, com outra temática, novos personagens, novo cenários.

                    Quem sabe a Próximo conto pode ser o seu sonho??